O
modelo atômico de Thomson melhorou o modelo atômico de Dalton. Em 1897, Joseph
John Thomson conseguiu demonstrar que o átomo não é indivisível e formulou a
teoria segundo a qual toda matéria, quais quer que sejam suas propriedades, contém
partículas de mesmo tipo, com massa muito menor que a dos átomos dos quais elas
fazem parte.
Foi
através dos raios catódicos que Thomson demonstrou experimentalmente sua teoria.
Esses raios catódicos eram gerados, basicamente (digo basicamente, no
sentido de bem superficial, mas é uma longa história aqui rs), através da passagem de uma corrente elétrica sob
altíssima tensão por meio de um
tubo em vácuo. Constatou-se que
esses raios catódicos eram constituídos por partículas muito menores que
qualquer átomo conhecido, por menor que ele fosse. Essas partículas eram os
elétrons, que inicialmente foram denominadas de corpúsculos.
Thomson
propôs que a matéria era formada por um modelo atômico um pouco diferente do modelo
atômico de Dalton. Ele usou o modelo existente, com apenas algumas modificações. Assim ele postulou que:
o átomo seria uma esfera maciça, divisível e de carga
positiva, que continha corpúsculos (elétrons) de carga negativa distribuída
uniformemente por toda superfície dessa esfera. Além disso, o número de cargas
negativas era igual ao numero de cargas positivas, o que tornava o átomo
eletricamente neutro. Tal modelo ficou conhecido como pudim de passas.
As principais falhas do modelo de
Thomson são:
·
Ausência do núcleo;
·
Afirma que o átomo é maciço;
·
Ausência dos orbitais e dos níveis de
energia;
·
Elétrons sem energia quantizada;
· Embora tenha corrigido a indivisibilidade de
Dalton, está incorreto por afirmar que os elétrons estão no núcleo.
Referências:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Modelo_at%C3%B4mico
Átomos, Moléculas, Sólidos, Núcleos e Partículas