Na teoria é uma coisa, na prática é outra!


O título deste texto é o mais adequado para quem irá fazer um relato sobre as experiências de trabalho dos recentes professores de física do ensino médio, pois é uma das frases mais usadas por eles nas respostas para perguntas relacionadas com as encantadoras teorias e a realidade (prática).

Assim como no enfoque histórico da evolução da física, em que algumas teorias para explicar um fenômeno físico falhavam ou não tinha consistência com os resultados experimentais, como por exemplo, a catástrofe do Ultravioleta, na sala de aula muitas vezes acontece essas divergências entre um modelo e a experiência com a realidade  da escola.

No fundo, o que acontece é que as pessoas ficam tão alienadas a grandes teorias de ensino que muitas vezes perdem a capacidade de compreender ou de conhecer a realidade que as cerca. De certa forma um modelo de ensino é formulado através de um conhecimento especulativo, ou construído com base em uma realidade que não é a mesma onde será aplicado esse modelo posteriormente. Se assim for, então o modelo provavelmente não irá funcionar!

Nas aulas de observações da disciplina de Estagio Supervisionado de Física II, o professor de Física do ensino médio ao ser perguntado sobre algumas teorias conhecidas e a aplicação delas em sala de aula, ele respondeu: “na teoria é uma coisa, é tudo bonito! Mas na prática é tudo diferente. O importante não é desprezar as teorias, mas sim adaptar ou encontrar uma flexível, de forma que possa se encaixar com a atual realidade do ensino”.

Entretanto, convêm as pessoas que valorizam de modo excessivo as teorias de ensino, refletir mais sobre as aplicações dessas em sala de aula, observando a realidade dos alunos e a contextualização com o cotidiano, pois ao invés de facilitar o aprendizado usando tal teoria, pode acabar aumentando a dificuldade de compreensão por parte dos alunos.




Texto feito na disciplina de Estágio Supervisionado em Ensino de Física II.

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